17.7.07

A vitrine do Shirley





Hora do almoço. Divirta-se com a vitrine do Shirley, o espanhol do Leme, aqui no Rio. Passei por lá e fiz as fotos, mas não comi. Da próxima vez colocarei aqui fotos daqueles pratos maravilhosos. Pelo balcão dá para ter uma idéia, né? Humm... delícia.

16.7.07

Arataca



Casquinha de caranguejo (para a Elvira, que ama caranguejo) do Arataca, um retaurante-botequim pé-sujo da Cobal do Leblon, muito bem falado na cidade. A casquinha é maravilhosa, das melhores qué já comi na vida. Acho que o segredo é ser pura carne. Nada daquela argamassa pesada, como costumam ser os recheios de muita casquinha sem-vergonha por aí. Carne de caranguejo e coentro, combinação perfeita. A farofinha ali é dispensável, porque a mistura deixa tudo meio seco. Embaixo, o acarajé do Pará. A dona do Arataca me explicou o seguinte: a massa do acarajé é aquela tradicional, feita com feijão fradinho, mas o vatapá (e só tem vatapá ali dentro, é assim mesmo no Pará) é mais leve, sem amendoim. O Arataca, que serve comidas típicas do Norte e Nordeste, vale a visita para provar estes dois pratos. Delícia, delícia.
Arataca
Cobal do Leblon - Rua Gilberto Cardoso, s/nº
tel: (21) 2512-6249

Escondidinho de milho com lombo de porco




Ai, ai, ai. Felipe e Josi, passando um frio de rachar em Curitiba, fizeram mais uma receita deliciosa exclusiva para o Anastacia. Desta vez, a estrela é a quirera, para aquecer as noites, o que me fez lembrar meus velhos tempos... Minha avó sempre preparava quirera para a gente, mas nunca com lombo de porco, esta invenção maravilhosa. E ainda tem direito a texto do Felipones e foto a Josica, a dona da receita, em ação. Ai, ai, ai, de novo. Que delícia!
"Olá, Inezita
Aí vai mais uma exclusiva pro seu blog. Aqui o frio tá de trincar até a alma, então, uma típica receita curitibana para aquecer os cariocas...
beijos,
Felipones

O mestre Antonio Houaiss define quirera como "crueira, milho quebrado que se dá a pequenas aves e pássaros". Mas aqui no Paraná a quirera sempre esteve presente na mesa dos comensais. Em geral, feita com a "suã", um corte do porco que pega a espinha dorsal (muitos ossinhos e cartilagens e pouquíssima carne). O prato é considerado como "comida de pobre", pois tudo que vai nele é muito barato. Mas além de delicioso é perfeito para as noites frias curitibanas, pois ajuda a esquentar até a alma. Minha esposa e quituteira Josi Basso faz esse prato com maestria, substituindo a suã pelo lombo e utilizando caldo de carne ao invés de água. Fica mais chique e saboroso.

ESCONDIDINHO DE MILHO COM LOMBO DE PORCO
500 g de lombo de porco cortado em cubos
100 ml de cerveja
500 ml de caldo de carne
2 xícaras de quirera
3 xícaras de água fria
3 dentes de alho picados
2 cebolas
100 ml de azeite de oliva
1 maço de cebolinha verde picado
Sal e pimenta do reino
½ colher de alecrim fresco picado

PRÉ-PREPARO
Picar o lombo em cubos de 2 cm, temperá-lo com sal e pimenta do reino. Adicionar a cerveja e marinar por 2 horas. Deixar a quirera de molho na água fria por 2 horas.

PREPARO
- Aquecer o azeite e fritar lentamente os cubos de lombo (em fogo baixo) até dourar por completo (cerca de 20 minutos). Mexer sempre, desprendendo crosta dourada do fundo.
- Acrescentar cebola e em seguida o alho até dourarem.
- Acrescentar caldo de carne (aquecido previamente) lentamente, nunca cobrir a carne – o suficiente para o líquido se tornar caramelo (ferrugem) e engrossar. Não deixar queimar o fundo jamais. Em aproximadamente 1 hora o lombo estará macio e o caldo encorpado.
- Escorrer a quirera e acrescentar ao refogado de lombo, mexendo sempre.
- Completar com água quente até cobrir bem.
- Mexer sempre por mais uns 20 minutos. O ponto dever ser o de comer com colher.
- Servir em cumbucas, com cebolinha verde picada por cima e regar azeite de oliva extra virgem Herdade Esporão Cordovil. Não é frescura, nem propaganda, mas faz muita diferença o sabor deste produto!"

12.7.07

O Jobi




O melhor boteco do Rio de Janeiro é o Jobi – pelo menos o melhor dos que eu conheço – e dispensa apresentações. Não fiz fotos dos deliciosos bolinhos de aipim com camarão, que só perdem para os do Bracarense, mas farei, e falarei deles em breve. Fiquem com estas imagens que ajudam a sentir o clima do lugar, às 4 e meia da manhã, quase fechando, com direito à aparição do nosso ilustre garçom Paiva (na segunda foto, lá atrás, de avental, gravatinha e uma garrafa na mão. Paiva é o garçom mais legal do Rio – pelo menos dos que eu conheço, claro. O Jobi está sempre lotado. O Jobi está sempre animado. O Jobi é sempre receptivo. O Jobi é a tentação dos botequeiros desta cidade, porque, se bobear, você se sente em casa mesmo e não sai mais de lá (não há melhor sensação na vida do que se sentir em casa num boteco, né?). O Jobi é daqueles botequins que a turma chama de "ante-sala do demo", porque parece que tem uma ímã no chão que te gruda. Você não consegue ir embora. Quando vê, está abraçada com sete-peles. Em São Paulo, Filial e São Cristóvão são os melhores exemplos de ante-salas do demo. E o Jobi é o melhor boteco do Rio de Janeiro. Viva o Jobi!

Jobi
Ataulfo de Paiva, 1166, Leblon
Sempre aberto, sempre lotado.

11.7.07

Sobre Cuba e saudades



Ai, ai, ai. Ando com saudades de Cuba ultimamente. Se eu tivesse dinheiro, já tinha me mandado para lá ontem. Acho que a saudade apareceu porque "reencontrei" uma grande amiga, a Paloma (primeira foto, em Varadero), que foi comigo para lá, em 1999 (É isso, Panfets? Ou seria 2000?). Acompanhamos, meio a trabalho, meio a passeio, uma imensa delegação petista - que incluía o Lula e até meu ídolo Sócrates, líder da Democracia Corinthiana, mas isso é outra história... Enfim, Cuba. Havana, um tesão. Che e Fidel por todos os cantos, uma delícia. Varadero (o mar azul inacreditável, na segunda foto), linda e romântica. E, não riam (!), mas a única conexão que encontrei de Cuba com comida, que me serveria de pretexto para falar dela aqui, foi a foto do Daiquiri que tomei no Floridita, o restaurante preferido do Hemingway. Lembro que um drink destes custou uma fortuna para mim, então uma jornalista em início de carreira (para não dizer foca, né?). Queria mesmo botar aqui uma foto da cerveza Cristal, mas não sei onde foi parar, e outra da Bodeguita del Medio e seu mojito, mas estão todas muito ruins (naquele tempo eu não tinha máquina digital, não dava para consertar foto ruim). Para fechar, uma velha música da qual nem me lembrava mais, mas Fernando Morais - cujo maravilhoso livro "A Ilha" foi um dos primeiros que li quando comecei a entender alguma coisa da vida (e me acompanhou na viagem, obviamente) - me lembrou dela hoje à tarde. Olha, que coisa mais cheia de graça:

Cuba, que linda es Cuba
Oye, tu que dices que tu patria no es tan linda,
Oye, tu que dices que lo tuyo no es tan bueno,
Yo te invito a que busques por el mundo,
Otro cielo tan azul como tu cielo,
Una luna tan brillante como aquella
Que se filtra en la dulzura de la caña,
Un Fidel que vibra en la montaña,
Un rubí, cinco franjas y una estrella
Cuba, que linda es Cuba,
Quien la defiende la quiere más
Cuando estoy lejos, pienso en la playa,
En Varadero y Tarará
Cuando estoy lejos sé que me cuidas
Mi Virgencita, mi caridad

Farofa de pinhão


Eu adoro pinhão. Amo. Em Curitiba, nos tempos de adolescente, eu devorava pinhões e mais pinhões nesta época do ano. FEsta junina não era festa junina sem pinhão e quentão (que lá em Curitiba é vinho quente com especiarias como canela e gengibre. Aqui no Sudeste o povo chama de "quentão" uma cachaça adoçada com mel, e quente, sem a menor graça). Sabe que o Sul é a terra do pinhão, né? Pois como ando com desejo quase incontrolável de comer pinhão, resolvi homenagear esta iguaria tão pouco disponível no Rio (a gente até encontra, mas a qualidade não é lá estas coisas). Quem sabe aplaco minhas saudades... Retirei um trecho sobre pinhão de um livro que minha mãe me deu há algum tempo: "Culinária Paranaense", de Eduardo Sganzerla e Jan Strasburger (Editora Esplendor):

"Pinhão, generoso fruto da árvore-símbolo do Paraná
Um dos alimentos essenciais dos índiose dos primeiros povoadores do Paraná e do Sul do Brasil, o pinhão, fruto da árvore-símbolo do Paraná, o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), deu base para muitos pratos típicos da cozinha da região mais fria do País, onde esta extraordinária árvore da família das araucariáceas foi rainha.

O Paraná era a terra mais fértil para o pinheiro. A cozinheira de mão cheia Jaçanã Fagundes Coelho de Souza Groff, ou Jaça, como todos a conhecem, da tradicional família Fagundes, de Campos Novos, Oeste de Santa Catarina, onde o pinheiro também sempre foi fértil, mantém viva a alma e as comidas da terra. Eis aqui a receita de Jaça, que rememora os primeiros passos da cozinha sulista.

Farofa de Pinhão
Ingredientes (para 6 pessoas)
5 kg de pinhão
2 kg de carne de pernil de porco
1 kg de toucinho branco (torresmo)
sal

Preparo
Cozinhe o pinhão até que comece a abrir (cerca de 1 hora e meia). Tire a pele eventual que restar do pinhão (para não amargar). Passe no processador ou liquidificador, para moê-lo, de forma que fique mais ou menos granulado. Leve o toucinho cortado em cubos ao forno, em uma panela, para virar torresmo. Reserve o torresmo. Nesta mesma panela com parte da gordura, adicione a carne de pernil em cubos e tempere somente com sal. Frite (na chama do gás) até que a carne esteja bem tostada. Devolva o torresmo à panela e junte, aos poucos, a "farofa" de pinhão, mexendo constantemente. Acrescente mai um pouco da gordura extraída do toucinho (para não secar), até finalizar. Acompanhamentos: leitão assado, arroz e salada."

Siri (de novo)


Ok, é a terceira ou quarta vez que escrevo sobre o Siri, na Tijuca. Mas é porque sempre que almoço lá experimento um prato diferente e, pimba!, é muito bom. Aí, gente, não dá para falar. Por favor, o que é este risoto de frutos do mar? Fala sério. Nem vou perder tempo descrevendo. Antes traçamos uma casquinha de siri, que não estava tãããããão gostosa quando o risoto, mas ficamos contentes. E antes ainda, pastel de camarão, para não perder o costume. Limpa aí do lado que a baba tá escorrendo! Achei uma receita muito legal, mas leva lagosta e vieiras. Quem tiver bala para isso, divirta-se.
http://www.portoaporto.com.br/mostra.receitas.php?id=59

10.7.07

Osteria Policarpo



A descrição deste restaurante na Veja Rio é bacana, diz que é simples e a comida, italiana, muito boa. Fui conferir. Afinal, tem que variar, né, gente? A Osteria Policarpo fica no Humaitá, um bairro muito simpático do Rio. Olha... valeu a pena. O restaurante é, de fato, bem simples, mas a comida, super italiana, com cardápio super varado, é ótima. Em frente, a janela dá para o Largo dos Leões, com muitas árvores, pouco movimento de carros, bastante agradável. Dividimos um farto polpetone com spaghetti ao sugo delicioso (R$ 42,00). O segredo lá é o seguinte, gente: nada de invencionices. Spaghetti, um belo bolo de carne bem temperado, molho de tomate genuíno, queijo. Pronto. Agora, a parte divertida: lá se come com babador! Perguntei para a dona do restaurante se algumas pessoas não esqueciam de tirá-lo antes de sair (fiz a pergunta porque, de fato, era bem possível que isso acontecesse comigo...). Resposta: “Sempre! O pessoal do Casseta & Planeta vêm muito aqui e um dia eu encontrei o Hélio de la Peña de babador ali na esquina”. Imagine a cena...

Por fim, a sobremesa que eu tracei é ma-ra-vi-lho-sa. A melhor coisa da casa, sem dúvida. Voltarei à Osteria Policarpo nem que seja só para comer a torta de avelã. Sem brincadeira. E sem palavras, gente, sem palavras.

Osteria Policarpo Largo dos Leões, 35

9.7.07

Galeto com molho de limão do Sat’s





Confesso que não era chegada aos galetos até experimentar o famoso e cheiroso franguinho do Sat’s. Gente, este restaurante é de uma simplicidade total e você pode não dar nada por ele, mas os caras fazem um galeto na brasa com molho de limão que, olha, é o que há. Bom e barato (R$ 8,00). Molhinho de limão ma-ra-vi-lho-so... O Sat’s fica exatamente ao lado do Cervantes, que reina nas madrugadas de Copacabana com os clássicos sanduíche de pernil com abacaxi, salpicão e salada de batatas. Mais clássico que o Cervantes, impossível. Por isso, nosso inigualável galeto com limão, o melhor do mundo (tudo bem, sei que sou definitiva, mas não resisto) é ofuscado pelo brilho do vizinho, embora também receba gente e mais gente até altas da matina. Pois saiba que, quando pensar em passar no Cervantes, mude de idéia a tempo e entre no Sat’s. Para variar um pouco. Coma um galetinho acompanhado de arroz à grega, salada de batatas ou batatas fritas e farofa – esta, aliás, deliciosa. Gaste menos de R$ 20,00 e seja feliz.

Galeto Sat's
Rua Barata Ribeiro, 7, Loja - D
Copacabana - (21) 2275-6197

5.7.07

Tainha recheada com ervas e farofa de mariscos




O amor é lindo, a amizade é linda, cozinhar é lindo, a praia de Zimbros eu não conheço, mas sei que é linda. Felicíssima estuo porque meu grande amigo Felipe, homenageado há poucos dias, alguns posts abaixo, e sua (aliás, nossa) querida Josi prepararam um peixe delicioso em Zimbros, Santa Catarina, onde se refugiam nos finais de semana. É a segunda vez que estes mestre-cuca de primeira colaboram com blog. Desta vez, é receita exclusiva! Delícia! Super obrigada, amigos!

"Querida Inezita,
A temporada de tainha em Bombinhas está aberta. E para nosso deleite, no nosso Mediterrâneo, Zimbros, encontramos este peixe sempre fresco. Afinal, nessa época, as tainhas saem de seu habitat natural, de águas gélidas, para desovar em águas mais quentes. Nesse caminho, ela se depara com hábeis pescadores catarinenses, os melhores do país. Assim, poucas conseguem chegar ao destino final. Então só nos resta saboreá-las. Por módicos R$ 3,00 o quilo, sem ova, e R$ 7,00, com ova, é possível comprar uma bela tainha fresca, “com gosto de mar”. Para essa receita isso não faz diferença, já que a iguaria (que por sinal não apreciamos muito) não é utilizada. O sabor da tainha é marcante, então aproveitamos os mariscos frescos que estavam de bobeira na “peixaria das meninas” (também conhecida como peixaria do Villas, na beira do mar de Zimbros) e criamos essa receita exclusiva para o Anastácia na Feira.
Beijos do Felipones e da Josi"

TAINHA RECHEADA COM ERVAS E FAROFA DE MARISCOS

INGREDIENTES
- 1 tainha de aproximadamente 1,2 kg
- 300g de mariscos
- 1 cebola
- 2 dentes de alho
- 50g de manteira
- 100 ml de azeite extra virgem
- 2 gemas
- farinha de mandioca o suficiente para incorporar ingredientes
- 1 maço de salsa
- sal
- pimenta do reino

PRÉ-PREPARO DA TAINHA
- Limpar a tainha deixando a cabeça e o rabo (peça para seu peixeiro fazê-lo)
- Passar sal, pimenta do reino moída na hora e azeite extra virgem por todo o peixe, não esquecendo da pele, pois o azeite dará sabor incrível à casquinha e protegerá o peixe quando for retirado da grelha.
- Deixar descansar por uma hora
Recheio de farofa
- Picar mariscos, cebola e alho
- derreter manteiga e dourar cebola, seguida do alho e mariscos
- refogar durante cinco minutos
- abaixar o fogo e acrescentar farinha de mandioca até incorporar ingredientes. Não deixar secar demais
- acrescentar 50 ml de azeite de oliva.
- tirar do fogo, continuar mexendo e acrescentar duas gemas de ovo

RECHEANDO A TAINHA
- Colocar recheio o suficiente para que o peixe seja fechado. Não exagerar na quantidade;
- Colocar, por cima do recheio, dentro do peixe, o maço de salsas;
- Costurar o peixe com linha de pesca, ou, mais alternativo, colocar diversos palitos, mas proporcionando o fechamento total do peixe.
Após esta etapa, regar mais um pouco de azeite no peixe, e colocá-lo na grelha propícia para peixe assado
- Asse em churrasqueira, com a brasa bem quente e uniforme. Essa é a parte mais difícil e que requer atenção do churrasqueiro. A tainha é um peixe gorduroso (no bom sentido), por isso o ideal é deixá-lo bem tenro, tomando o cuidado para dourar bem por fora, de maneira uniforme, mas sem deixá-lo seco por dentro.

2.7.07

Gorduras trans, o início do fim?

Gente, sensacional a notícia que acabei de ler: "Gorduras trans são proibidas em restaurantes de Nova York". Que tal? Só não é ma-ra-vi-lho-so porque a proibição é só em Nova York, e não aqui, claro. Olha, nunca fui natureba, mas tenho um certo medo destas trans aí. Ah, roubei a matéria do blog "Diário de Nova York", de Marília Martins, do portal do Globo (http://oglobo.globo.com/blogs/ny). Só tem uma coisinha... este negócio de "Adeus batatas fritas" (leia lá) não é verdade, né? É só enquadrar o óleo, uai. Comemorem.

"Gorduras trans são proibidas em restaurantes de Nova York

Adeus batatas fritas. Entra hoje em vigor a proibição de gorduras trans nos restaurantes e nas lanchonetes de Nova York, que começa atingindo o óleo usado na cozinha. A decisão foi tomada pela Comissão de Saúde da Prefeitura. As gorduras trans são encontradas em óleos hidrogenados e contribuem para para doenças coronarianas. A partir de hoje, todos os restaurantes e lanchonetes da cidade devem usar óleos que contenham no máximo 0.5 grama de gordura trans em cada porção de alimentos fritos ou grelhados. A violação da lei vai render multas entre US$ 200 e US$ 2000, mas a prefeitura anunciou que as multas só começarão a ser aplicadas em outubro. Os 24600 estabelecimentos que servem refeições em Nova York terão prazo até 1 de julho de 2008 para banir totalmente de seus cardápios todos os alimentos que contenham gorduras trans, como batatas fritas. Isto inclui as redes de fast food como McDonalds, Burger King e Kentucky Fried Chicken. Outra resolução da prefeitura que entra em vigor hoje é a de que os cardápios devem expor a quantidade de calorias de cada prato com o mesmo destaque dado ao preço."